2 de maio de 2024

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Cakewalk encerra o desenvolvimento do Sonar

2 min read

Fim de uma era.

A Cakewalk, uma das mais antigas empresas de software de música do mundo, foi fechada pela sua marca-mãe Gibson.

A empresa com sede em Boston era mais conhecida por sua estação de trabalho de áudio digital, Sonar, que começou a vida em 1987 como um sequenciador de MIDI de software, também conhecido como Cakewalk.

Em um comunicado, Gibson, que comprou a marca em 2013, disse que estava fechando o Cakewalk “para melhor alinhar com a estratégia de aquisição da empresa”, com foco em construir sua presença no mercado de áudio eletrônico de consumo através da sua marca Philips. A empresa também disse que está “deixando o desenvolvimento ativo e a produção de produtos da marca Cakewalk”.

O CTO Noel Borthwick, da Cakewalk, disse em uma publicação no blog que, enquanto a Cakewalk continuará a funcionar normalmente e seus servidores continuarão a operar, mas atualizações mensais sobre o Sonar cessarão. “Nossa maior motivação foi a alegria na produção de software para uma base surpreendentemente apaixonada de artistas, músicos e produtores que usaram nosso software para criar música diariamente”, disse ele.

Cakewalk teve uma década turbulenta. A empresa foi comprada pela Roland em 2008 e vendida a Gibson cinco anos depois, mas manteve um seguimento apaixonado. Em uma recente entrevista ao estúdio, Chromeo disse ao FACT que eles apenas pararam de usar seu PC Pentium II e Cakewalk de 1997 na criação de seu álbum atual.

O último grande anúncio da empresa foi o Momentum, um aplicativo para sincronizar idéias de músicas em dispositivos móveis e desktop que exige uma taxa de assinatura mensal para obter o máximo de suas características. No ano passado, a empresa lançou uma versão gratuita dos usuários do Sonar para Mac.

FONTE: FACT

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10 thoughts on “Cakewalk encerra o desenvolvimento do Sonar

    1. Não, necessariamente, o Sonar é um software muito maduro que tem recursos inigualáveis como, p. ex., track template, Prochannel e muito mais (Studio One fica atrás nesses quesitos). O fato da empresa não mais desenvolver o produto, não significa que o seu deixará de funcionar. O Sonar é um dos mais completos estúdios digitais de gravação e continuará sendo por muitos anos. A empresa já avisou que liberará uma chave para autenticação do software caso eles terminem com os acessos aos seus servidores. De qualquer forma, é comum a quem faz produção musical, possuir várias DAWs. Eu tenho Studio One 3 e Samplitude Pro X3 mas a minha principal continua sendo o Sonar.

        1. Pois é…, no final das contas, o que vale é o resultado do seu trabalho, não importando muito a DAW que foi usada. Nessa área, passado e presente se misturam, veja o massivo número de plugins emulando efeitos e mesas antigas. As próprias DAWs nada mais são do que mesas de gravação, não são muito diferentes dos analógicos antigos que, aliás, são usados até hoje!
          Desde que tivemos a notícia do término da empresa, ficamos todos meio confusos e procurando outras DAWs para substituir o Sonar; isso só serviu para vermos como é difícil substituí-la…

          1. Conferirei. Na verdade, a gente sabe que o Studio One ainda tem muito que amadurecer, não só na parte de midi mas de áudio, também, track template é um recurso que faz bastante falta. Veja bem, o Sonar tem um manual de mais de 3.000 páginas; o do S1 tem só 300; isso diz muito coisa, não?

          2. Tem track template, o midi ta muito avançado SIM, o sonar tem um manual grande, tudo nele era grande, desorganizado e extremamente bugado.
            Era uma concha de retalhos de códigos novos e antigos, por isso tinha uma performance tão ruim. Não tem como comparar algo moderno, bem programado com recursos que o sonar não tinha capacidade de implementação devido a tecnologia já defasada.

          3. Desculpe, mas track template não tem, inclusive, é uma das solicitações dos usuários do S1; também estou vendo várias frustrações em relação a não ter gain na track, parece não ter smart tool, também. Uma pena você não ter tido a oportunidade de conhecer o Sonar Platinum. Perdeu o ripple edit, lenses, patch points, drum replacer, vocal sync… Eu tive todas as versões desde a Producer e todas elas funcionaram belezura na minha máquina, nunca tive problemas, nem eu e nem uma galera incrível que utiliza o fórum oficial; tudo é uma questão de saber configurar bem o Windows e não inventar de usar a máquina para jogos ou internet, etc… Essa mesma galera já abriu um novo fórum pra continuarmos nossas colaborações e vamos que vamos. Então, por ora, o Sonar vai continuar vivo e, cá pra nós, o Sonar está muito a frente das outras DAWs. Eu gosto de ver a temperatura observando o que dizem os usuários nos fóruns e, pelo que tenho lido, sempre tem uma coisinha que falta nas outras que o Sonar já tem. De qualquer forma, assim como é legal ter algum hardware das antigas, vai ser legal ter um software das antigas, quem sabe isso até faz com que as produções sejam mais originais?
            Nessa onda da falência da Cakewalk, algumas empresas ofereceram crossgrades muito convidativos, acabei comprando o S1 por uma bagatela de US$125 e o Samplitude Pro X3 suíte com direito a levar o Soundforge 11 e o Spectra layers por apenas US$150. Acho que estou bem servida de DAWs…
            Em relação ao fato do manual do S1 só ter 300 páginas não é devido a ser um software mais organizado, é porque ainda não tem recursos suficientes para preencher mais páginas. Nenhum manual é grande ou pequeno porque o código está emaranhado, o código interno não interfere na elaboração de um manual. De qualquer forma, eu quero muito que, tanto o S1, como o Samplitude fiquem maravilhosos, quanto mais melhor.

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